ABSTRACT
Fibromatose é lesão fibroblástica proliferativa com agressividade localizada, afetando as estruturas músculo-aponeuróticas e acometendo, mais freqüentemente, os membros e tronco. A fibromatose intracraniana é rara e requer tratamento agressivo para evitar recidiva. Descrevemos uma paciente de 20 anos portadora de fibromatose agressiva de base de crânio. A lesão se estendia através da cavidade nasal, seios esfenoidal e etmoidal, destruindo o teto da órbita direita e invadindo a porção anterior da base do crânio. A paciente foi submetida a uma via craniofacial anterior combinada, não sendo possível uma ressecção completa devido ao envolvimento de estruturas neurovasculares. A ressecção completa é, freqüentemente, impossível devido sua natureza infiltrativa. Radioterapia e quimioterapia são indicadas para melhorar o controle da lesão.
Subject(s)
Adult , Female , HumansABSTRACT
Schwanomas do acústico são os tumores mais freqüentes localizados no ângulo pontocerebelar. Os mecanismos moleculares que levam a sua geração e crescimento ainda não são bem conhecidos. Várias características clínicas, radiológicas e imuno-histoquímicas já foram estudadas e correlacionadas ao crescimento tumoral. Estudamos e correlacionamos aspectos clínicos e imuno-histoquímicos (MIB-1) de 11 schwanomas do acústico operados no Hospital São Paulo/UNIFESP. O tamanho dos tumores correlacionou-se com o índice proliferativo (Ki-67), não havendo correlação com significância estatística entre a idade dos pacientes, duração dos sintomas e índice proliferativo.
Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Middle Aged , Cerebellar Neoplasms/pathology , Cerebellopontine Angle/pathology , /analysis , Neoplasm Proteins/analysis , Neuroma, Acoustic/pathology , Age Distribution , Age Factors , Cell Proliferation , Cell Size , Cerebellar Neoplasms , Cerebellar Neoplasms/surgery , Immunohistochemistry , Mitotic Index , Neoplasm Invasiveness , Neuroma, Acoustic , Neuroma, Acoustic/surgery , Statistics, NonparametricABSTRACT
Cefaléia como queixa principal raramente ocorre num serviço de emergência pediátrica. Quando isso acontece, casos de cefaléia secundária que trazem risco de vida, tais como a hemorragia subaracnóide são raramente relatados. Apresentamos o caso de uma criança que apresentou cefaléia de forte intensidade associada a rigidez de nuca, sem outras anormalidades no exame físico. A angioressonância e angiografia digital evidenciaram malformação arteriovenosa na topografia do plexo coróide do ventrículo lateral direito, nutrida pela artéria coroidéia anterior, grau III na classificação de Spetzler (drenagem venosa profunda: 1; área de eloqüência: 0 e tamanho: 2). Nós discutimos as diferenças na apresentação clínica das malformações arteriovenosas encefálicas nas crianças e adultos.